
Cadeiras na porta,
Fala mansa
Dentro da morna tarde...
Lembranças do passado
No gostoso da conversa.
Brisa suave,
Crianças na rua,
Namorados na praça.
Calmaria
No vai-vem do balanço...
Risos de velhos,
Gargalhadas de crianças,
Sussurros de jovens:
A vida que prossegue.
Sonhos e fantasias
Nas bolhas de sabão.
Bela estrela-cadente
Que corta os céus
No chegar da escuridão.
Passado, futuro, presente,
O que tenho nas mãos?
O poder de projetar uma vida
Ou o silêncio de aceitar uma sina?
Beleza, amor e paixão,
Dor, anseio e saudade...
Vida que corta
Como punhal
E, paralelamente,
Nos leva ao cume
Do gozo e da ilusão.
Vida de invernos
Que nos congelam as almas
E belas primaveras
Que acendem esperanças.
Outonos de promessas
E verões de lassidão...
Vida que alucina
E nos tem como prisão...
Vida em estilhaços
De um vadio coração...
Olá Maria Luiza tudo bem?
ResponderExcluirPrimeiramente muito obrigado por sua visita comentários e gentileza quanto ao meu trabalho.
Sobre correção ortográfica esteja a vontade em me avisar sobre qualquer irregularidade que encontrar. Quanto ao seu trabalho e o trabalho de qualquer pessoa que escreva é muito difícil de se opinar. Para mim não importa o estilo que a pessoa escreve, desde que ela me agrade, provoque emoções, me instigue.
No escrito acima você pega uma cena do cotidiano e a descreve em palavras, não é qualquer pessoa que tem essa capacidade. Muitos enxergam a mesma imagem, mas poucos tem a inspiração em descrever em palavras e fazer isso de modo a envolver o leitor. Isso é poesia, bjs
PS.: A música "As rosas não falam" caiu muito bem!