Não sei o que me arrasta:
Se o tempo, o vento ou o
amor...
Só sei que, mesmo sangrando,
Sigo caminhando...
Os abismos e desertos,
Que vivem em mim,
Jamais saberei descrevê-los
Com a tinta dos grandes
poetas...
Carrego uma ânsia incontida,
Que não sei explicar...
Viajo por mundos
desconhecidos
E tenho sonhos coloridos
Com seres que não conheço...
Sou uma gota no oceano,
Um grão de poeira no
cosmos...
Mas, seria o mundo o mesmo
sem mim?...
Os soluços na garganta,
O grito sufocado,
A palavra amordaçada,
Por séculos sem fim...
Meu amor distribuído
Por uma humanidade sofrida,
História única e universal,
Escrita com sangue e lágrimas,
Sorrisos e segredos de
janelas,
Varandas e alcovas,
Que fazem de mim um ser
especial.
A mim coube a mais bela missão:
Dar à humanidade Vida
E aos cegos visão...
QUERIDA LÚ, POR CERTO, SEM A TERNURA DOS TEUS VERSOS, CÁ NÓS, RELES MORTAIS CAMINHARÍAMOS COM MENOS LUZ.
ResponderExcluirABRAÇOS ROMILDO E DANIEL