Flutuando entre o tempo e o
espaço
Na ilusão das demoras e dos
gestos
Minha alma sem guarida
E de ilusão vestida
Vê o sonho que passa...
Na ausência que afaga meu
corpo
A rasgada agonia sem fim
Recolhe os destroços de mim.
E no ventre da noite
Vestida de amargura
E com ares fantasmagóricos
Em lugares desabitados de meu
ser
Morre um amor no silêncio
crepuscular
De minha alma ainda plena de
ternura...