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quarta-feira, 19 de abril de 2017

TRISTEZA

Caminhos trilhados,
Folhas pisadas,
Dores sentidas,
Tempos vividos,
Saudade doída.
Ventos de outono,
Noites sem sono,
Cama vazia,
Triste solidão.
Poesia triste
De um triste coração.
E o silêncio se abate
Na noite quieta.
Ao longe os trinados
De pássaros tristes

E gemidos loucos
De tristes poetas.
..

SONATA DA ESPERA


Amor, eu te espero
Com a ansiedade
De uma criança,
Que desconhece
Tempo e espaço,
E tem com a vida uma aliança.
Enquanto brinca feliz no paço...
Ah, amor, por quê não vens?
Não sabes de minhas dores
E desse caminho
Em que semeio flores
Para que um dia por ele passes?
Não sabes que te conheço em sonhos
E que toda noite
O vento como um açoite
Sussurra teu nome
Assim como a brisa
Que vem das montanhas?...
A juventude já se foi
E continuo a esperar-te,
Com esperança tamanha...
Quem sabe lerás meus versos
E sentirás que a vida
Não espera e nem tem piedade
Dos amantes?
Neste caminho por que vou
Tudo é tão incerto,
Mas sei que estás por perto...
E não tenho medo
e nem segredos,
pois meu coração é de criança.

DESERTOS


Por este caminho
Entre pedras, ventanias e tempestades
Caminho sozinha
Sem sonhos e fantasias...
Faltam-me muitas vezes
Amor e carinho.
Um ombro amigo
Que possa me acolher...
A solidão às vezes pesa tanto
Que tudo em mim se torna pranto.
É um deserto que devo enfrentar,
O avesso de mim que só Deus conhece,
É um oceano em que tenho
Que mergulhar
Para encontrar o meu eu verdadeiro.
Nesta áspera caminhada
Da vida aprendo os segredos
E perco todos os medos
Que marcaram minha infância
E juventude.
Hoje sei armar o veleiro
E navegar como é preciso.
E sei que a felicidade
Não depende de amor algum
Ela está dentro de mim
E ninguém me pode roubá-la
Pois só eu mesma
Sou dona do meu ser.
Mas, o amor que me deixou,
Como uma lâmina impiedosa,
Implantou em mim a eterna saudade..
Forças que desconheço
Teceram nosso triste destino
De viver sempre no deserto...

PENA DO AMOR PERDIDO



Não é esta a noite
E nem este o rosto....
São outros olhos
Que me olham
Com ternura e medo...
É uma outra boca
Que inventa
Palavras novas...
São outras mãos
Que buscam
A linguagem de meu corpo.
Não é esse tédio...
Mas a alegria do encontro
Não é essa a noite !
É aquela em que esgotei
Toda a vida.
Não é esse o amor
Que deixei perder
E não são essas
As lágrimas de encantamento !
Mas, é esta, decerto
A minha pena...

MEU LIVRO DE POESIA

MEU LIVRO DE POESIA
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