sexta-feira, 29 de novembro de 2013
ADEUS À DIVINA
Triste a despedida
Sem dizer adeus
De uma amiga querida
Que ainda hoje atravessou
O Portal da Vida...
Juntas caminhamos
A terrena jornada
Juntas compartilhamos
Jubilosos dias
E tormentosas noites...
Resta agora a saudade
E esta doída lembrança
De nossa mocidade...
Fica em paz, minha amiga!
Pois cá na Terra
Tu cumpriste
Tua bela missão
De dar a todos amor
Com todo teu coração.
A todos encantaste
Com tua voz maviosa,
Tua poesia,
Fé e galardia.
E foi por isso que
Deus te fez Divina!
Até, pois, um dia...
domingo, 24 de novembro de 2013
REFÚGIO
Ó minh'alma,
Que força é essa
Que ainda faz vibrar-te
Dentro do cansaço e da dor?
Que horizontes ainda perscrutas,
Que amanhã ainda vive
Dentro de tua esperança?
Não será na terra dos Homens
Que encontrarás teu porto,
Pois, no desamor
E no egoismo
Crescem a angústia,
O tédio e a solidão...
As palavras e os gestos
Então se perdem,
As muralhas se agigantam
E se fecham os corações...
Busca, pois, em Deus
O verdadeiro refúgio teu!
Que força é essa
Que ainda faz vibrar-te
Dentro do cansaço e da dor?
Que horizontes ainda perscrutas,
Que amanhã ainda vive
Dentro de tua esperança?
Não será na terra dos Homens
Que encontrarás teu porto,
Pois, no desamor
E no egoismo
Crescem a angústia,
O tédio e a solidão...
As palavras e os gestos
Então se perdem,
As muralhas se agigantam
E se fecham os corações...
Busca, pois, em Deus
O verdadeiro refúgio teu!
sábado, 23 de novembro de 2013
FIM
Virás, um dia,
Ao meu encontro,
Bem sei.
Quando o véu da morte
Descer sobre mim,
Haverei, por fim,
De contemplar-Te o Rosto!
E comprennderei
Toda a angústia,
Toda a nostalgia
E todo o pranto
De que foi cheia a minha vida...
Compreenderei a saudade sem nome,
O Amor sem endereço
Que viveram sempre
Dentro do meu peito.
Encontrarei, então,
A terra de minha esperança,
A paz do meu sonho,
A razão da lembrança
Que vivia em meus versos...
(desenho de Marcos Paterra)
Ao meu encontro,
Bem sei.
Quando o véu da morte
Descer sobre mim,
Haverei, por fim,
De contemplar-Te o Rosto!
E comprennderei
Toda a angústia,
Toda a nostalgia
E todo o pranto
De que foi cheia a minha vida...
Compreenderei a saudade sem nome,
O Amor sem endereço
Que viveram sempre
Dentro do meu peito.
Encontrarei, então,
A terra de minha esperança,
A paz do meu sonho,
A razão da lembrança
Que vivia em meus versos...
(desenho de Marcos Paterra)
terça-feira, 19 de novembro de 2013
VISÃO
Vi uma terra diferente
Em que todos eram irmãos,
Onde reinava o amor,
A paz e a Compreensão.
Uma terra sem guerras,
Sem dores e misérias,
Campos de rara beleza,
Rios, mares, fontes, lagos,
Pássaros e flores
De cores desconhecidas,
Que artista algum jamais sonhou...
O homem estava transfigurado
Como Jesus no Tabor,
Figura doce de Anjo,
Parecendo recém-saído
Das mãos do Criador!
Em que todos eram irmãos,
Onde reinava o amor,
A paz e a Compreensão.
Uma terra sem guerras,
Sem dores e misérias,
Campos de rara beleza,
Rios, mares, fontes, lagos,
Pássaros e flores
De cores desconhecidas,
Que artista algum jamais sonhou...
O homem estava transfigurado
Como Jesus no Tabor,
Figura doce de Anjo,
Parecendo recém-saído
Das mãos do Criador!
domingo, 17 de novembro de 2013
O SOPRO DE DEUS
O vento sopra,
A natureza chora,
As folhas mortas
são levadas ao léu...
Eu sou soprada
Pelo vento de Deus.
Sob o sopro Divino,
eu choro
Como o instrumento
que é tocado.
Mas o meu pranto
se torna
A doce melodia
Do Amor.
Não ando ao léu,
Sou guiada,
Meu destino é grande,
e o próprio Deus...
A natureza chora,
As folhas mortas
são levadas ao léu...
Eu sou soprada
Pelo vento de Deus.
Sob o sopro Divino,
eu choro
Como o instrumento
que é tocado.
Mas o meu pranto
se torna
A doce melodia
Do Amor.
Não ando ao léu,
Sou guiada,
Meu destino é grande,
e o próprio Deus...
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
BALADA DO AMOR
A minha dor é a minha canção.
Mas eu não canto a dor do amor
que essa é grata ao coração...
Canto o ódio de todas as portas
e janelas fechadas,
dos muros e das cercas,
que levantam entre nós...
Eu canto o fel que se destila
da alma dos fariseus...
Mas, àqueles que me dão a morte,
eu darei flores,
e o meu amor há de abrir
todas as portas
e romper as mil correntes.
Hoje, min'alma é esta chaga
e meu corpo esse trapo..
Mas, meu amor
é ainda maior que a minha dor
e o ódio há de ser perdão
nas notas de minha canção.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
TRISTE POETA
Caminhos trilhados,
Folhas pisadas,
Dores sentidas,
Tempos vividos...
Saudade doída,
Ventos de outono,
Noites sem sono...
Céu estrelado,
Cama vazia,
Fria solidão.
Poesia triste
De um triste coração...
E o silêncio se abate
Na noite quieta,
Somente trinados
De pássaros ao longe..
E melodias tristes
De um triste poeta...
Folhas pisadas,
Dores sentidas,
Tempos vividos...
Saudade doída,
Ventos de outono,
Noites sem sono...
Céu estrelado,
Cama vazia,
Fria solidão.
Poesia triste
De um triste coração...
E o silêncio se abate
Na noite quieta,
Somente trinados
De pássaros ao longe..
E melodias tristes
De um triste poeta...
terça-feira, 5 de novembro de 2013
NOSSA VIDA
Vida linda,
Vida besta,
De encontros e desencontros,
Gargalhadas,
Faces orvalhadas
e falsos sorrisos...
Vida de promessas
E amores passageiros.
Vida de festas
e despedidas...
De belos gestos,
Auroras alvissareiras
E tristes poentes...
Vida de dores
E tantos atores...
Vida de mentiras e verdades,
Tristezas e felicidade.
Vida minha,
Vida tua,
Vida de todos nós,
Passageiros do Infinito.
Vida besta,
De encontros e desencontros,
Gargalhadas,
Faces orvalhadas
e falsos sorrisos...
Vida de promessas
E amores passageiros.
Vida de festas
e despedidas...
De belos gestos,
Auroras alvissareiras
E tristes poentes...
Vida de dores
E tantos atores...
Vida de mentiras e verdades,
Tristezas e felicidade.
Vida minha,
Vida tua,
Vida de todos nós,
Passageiros do Infinito.
sábado, 2 de novembro de 2013
REVELAÇÃO
Enquanto caminhei pela vida
sem saber o meu destino,
vaguei perdida e cansada
na noite dos séculos...
Mas, quando esquecida
de mim mesma ,
ouvi a voz do Silêncio
e senti a dor
do companheiro de jornada,
descobri um novo mundo
nos subterrâneos do meu ser...
E, ao encontrar-me,
encontrei a Verdade,
que morava em mim,
desde o instante da Criação!...
sem saber o meu destino,
vaguei perdida e cansada
na noite dos séculos...
Mas, quando esquecida
de mim mesma ,
ouvi a voz do Silêncio
e senti a dor
do companheiro de jornada,
descobri um novo mundo
nos subterrâneos do meu ser...
E, ao encontrar-me,
encontrei a Verdade,
que morava em mim,
desde o instante da Criação!...
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MEU LIVRO DE POESIA

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