
Tempo que passa
Sem que se dê conta
Saudade que fica
E me deixa tão tonta
Entre passado e presente...
Um amor sem porto
Uma dor que machuca...
E neste limbo ainda busco
A emoção que renasce
Em eterna primavera.
O coração desconhece
Idade e velhice
E bate frenético
Num ritmo louco
Na sonata da espera.
Em que terra,
Em que cais,
Em que estrela
Tu te escondes?
Não vês que cansada
Clamo teu nome
Em madrugadas insones?
Vem, amor!
Sufoca esse grito,
Com teus beijos.
Incendeia minh’alma
E me mata de vez...
Me embriaga em teus braços,
Mergulha em meus olhos
E, num doce galope,
Viaja comigo
Ao belo infinito...
Apaga o tempo e o passado
E me faz de novo menina
Pelos sonhos arrebatada.