O sonho não morre nunca...
Preso às galés e às galhetas,
O homem ainda voa como Ícaro
Em direção ao sol
E ao despedaçar-se na terra
Ainda sobrevive
E dança como o tangará
E plaina como o albatroz...
E no ergástulo da sepultura
O epitáfio: "Para tão grande amor,
tão curta a vida!"...
Na calada da noite dos séculos,
Sob as ordens dos que se consideram
Donos da verdade e da justiça,
O cutelo abate inocentes
Cujo crime foi abraçar uma ideia
E sonhar o sonho mais enlouquecido
Da Liberdade...
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