Flutuando entre o tempo e o
espaço
No instante do tempo que
passa
Na ilusão das demoras e dos
gestos
Minha alma sem guarida
E de espuma vestida
Na ausência que afaga meu
corpo
A rasgada agonia sem fim
Recolhe os destroços de mim
E no ventre da noite
Vestida de amargura
E com a alma ferida
Em lugares desabitados de meu
ser
Morre um amor no regaço da
ternura
E no silêncio crepuscular
Do lago sombrio de meu anoitecer...
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