segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
FÊNIX
Onde está a poesia
que vivia em mim?
Acaso envelhece
o meu coração?
Deixo de ser águia
em voos livres
para os altos picos
e torno-me canário
em gaiola de ouro?
Estou acaso tão comprometida
com uma estrutura falida
que já não sei usar meu verso
pra gritar o meu protesto?
Mas de que vale o homem
sem a poesia?...
Ah, eu me rebelo!
Minha vida não pode
estar perdida...
Sinto, porém, que ela não morreu:
está bem viva
nos subterrâneos
de meu ser!
Ei-la sacudindo as fibras
de minh'alma
e criando esse momento,
ao embalo do Amor,
milagre que se renova
e renasce como a Fênix
das cinzas da amargura
e da dor!...
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Que lindeza a poesia que brotou da sua alma, minha querida... adoreiiii
ResponderExcluirFeliz 2014 pra ti...siga firme, porque estás muitooo viva...beijinhos
Valéria