Que fazes aqui, musa da
noite,
Perturbando o meu sono
E me levando de volta ao
passado?
Acaso não sabes
ser a saudade
um açoite
Que me fere a alma
de modo
tão profundo?
Sempre que me visitas,
Minh’alma põe-se a chorar,
Pois a volta é um caminho sofrido,
Que me obrigas a percorrer...
Não te quero mais, ó musa,
Pois à frente necessito
andar...
Abro mão da poesia
Para poder sobreviver...
Não te sintas por mim
ofendida,
Ó musa tão amada!
É que meu ser tão ferido
Já não pode agüentar
A dor de tanta saudade
E de tanto amanhecer...
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