quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
ENTREGA
Em que instante
tornei-me presa desse amor
não sei...
Qual a hora fatídica
que liguei-me a ti,
em que olhar,
em que gesto,
em que palavra
me perdi?
Sei apenas que,
de repente,
tua presença
passou a acelerar-me
o coração
e tua ausência
tornou-se dolorosa...
Tive anseio
de andar os teus caminhos,
de repartir contigo o pão,
de beber contigo o vinho,
de pensar tuas feridas,
de velar o teu sono,
de amainar o teu cansaço...
Tive ímpetos
de levar a mão
ao teu rosto,
ao teu cabelo,
tua boca...
Entregar-te toda a ternura
e sentir que estavas ali,
talvez não mais que um sonho
ou um delírio...
Ah! Apaixonei-me por ti,
Como, quando, por quê
não o sei...
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