A tua ausência
me traz de volta
a vontade imensa
de fazer versos...
De contar ao mundo a tristeza
das caminhadas sozinha
dentro da noite...
Desses momentos em que falta
a vibração de um gesto teu
e o silêncio gritante
de uma voz ausente...
E o brado hipócrita
de ideais,
que não têm sentido
sem teu amor.
E essa inveja silenciosa
de quem embala um berço...
E esse anseio, meu querido,
de não ser nada
e nem ninguém
senão aquela que desejas
como mulher!...
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