quarta-feira, 2 de março de 2016
CADEIAS
Não vês que teus desejos
são cadeias que te prendem
ao chão?
Não vês que teus sonhos
todos hão de dissipar-se
quando a sombra da morte
rondar teu caminho?
Não vês que as traças
hão de roer teus vis tesouros?
E que terás que deixar
para os vermes
a tua carcaça?
Não vês que o único bem
vive na terra fecunda
de teu coração?
E que cativo
jamais poderás voar
rumo às estrelas?
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