domingo, 2 de fevereiro de 2014
SILÊNCIO
São mudos o nadir
e o zênite...
Não há verso
que possa exprimir
as grandes altitudes
e os profundos abismos
que vivem dentro do homem.
É num gesto mudo
e em mudos olhares
que a vida se contém,
o amor se comunica,
o ódio se deflagra
e o entendimento se faz.
Se meu instrumento é a palavra,
corro o risco
de não poder abrir a alma
e de não ser compreendida.
Mas, se tu amas,
terás ouvido a mensagem
no silêncio da noite,
no silêncio de tua dor
e de tua solidão.
Mas, se não amas,
tu te perdeste
no turbilhão do mundo
e não poderás jamais
entender
o silêncio do poeta!
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