Ó minh'alma,
Que força é essa
Que ainda faz vibrar-te
Dentro do cansaço e da dor?
Que horizontes ainda perscrutas,
Que amanhã ainda vive
Dentro de tua esperança?
Não será na terra dos Homens
Que encontrarás teu porto,
Pois, no desamor
E no egoismo
Crescem a angústia,
O tédio e a solidão...
As palavras e os gestos
Então se perdem,
As muralhas se agigantam
E se fecham os corações...
Busca, pois, em Deus
O verdadeiro refúgio teu!
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