Virás, um dia,
Ao meu encontro,
Bem sei.
Quando o véu da morte
Descer sobre mim,
Haverei, por fim,
De contemplar-Te o Rosto!
E comprennderei
Toda a angústia,
Toda a nostalgia
E todo o pranto
De que foi cheia a minha vida...
Compreenderei a saudade sem nome,
O Amor sem endereço
Que viveram sempre
Dentro do meu peito.
Encontrarei, então,
A terra de minha esperança,
A paz do meu sonho,
A razão da lembrança
Que vivia em meus versos...
(desenho de Marcos Paterra)
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