Na tarde fria
Os sinos tocam
Num triste lamento.
Ao longe, o violino chora
Em notas tangentes
Que sangram as almas,
Enquanto os homens enterram seus mortos…
Indiferente a tudo
Chega a brilhante aurora
E o calor ameno
Traz de novo a esperança.
A terra se rasga,
Rasgam-se os peitos
E o ventre da Mulher.
O doce vagido de uma criança
Grita ao mundo
Que a Vida sempre
Vence a morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário