quinta-feira, 7 de abril de 2016
ESTATURA
Na poeira do cosmos
o meu planeta,
plasmado nos séculos,
cadinho de dor,
trabalha silente
em circunvoluções.
Palco humilde
de nossas vidas,
instrumento precioso
de nosso trabalho,
guarda em seu seio
o toque carinhoso
de mãos Divinas.
Intriga, encanta e deslumbra
aquele que foi gerado pelo amor,
fagulha minúscula
da Eterna Fogueira,
Que, em seu orgulho,
se julga senhor!
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