sábado, 11 de outubro de 2014
VIDA NO SÍTIO
A madrugada ainda cochilava
E os primeiros raios já brilhavam
A saracura cantava
E a natureza se espreguiçava.
A vida de novo se renovava
No burburinho dos homens
Uma nova chance se apresentava
E o cheiro do café e do pão de queijo
por todo canto se espalhava.
Os bichos todos despertavam
Formando a canção da natureza.
Os ruídos da casa arranhavam
E, de novo, tudo renascia.
A delícia do ar puro
O barulhinho da água
As primeiras conversas
E a ida pra capela
Onde São José esperava.
A revoada dos pássaros
E o canto do vento que assoviava
O catavento a energia produzia
E a água do poço subia.
As flores se abriam
E o orvalho se desprendia
Com aquele cheirinho gostoso
De terra molhada.
Naquele espaço bucólico
Meu coração se exultava
Povoado de alegria.
Viver no sítio nos desperta
Para a Beleza e a Harmonia
Para meu irmão, Eustáquio.
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