Vem, amor!
Acaso não sabes que toda
uma vidaPassei a esperar por ti?
Vem, o outono já chegou,
O inverno se aproxima
E meu coração precisa do calor
Que só pode me dar o teu amor...
Vem, amor, onde estiveres,
Lembra que um coração sofrido
Sonha contigo sempre ao anoitecer.
Eu te vejo na lua,
Nas flores, no riso puro das crianças,
Na beleza do universo.
E, enquanto não vens,
Desfolho meus versos,
Como sangue e lágrimas
De um coração incontido...
Pelas madrugadas te chamo
e sem saber o teu nome
Como fêmea no cio eu clamo
Na altura de montanhas
Que vivem em meu pensamento.
Vem, amor,
Não tardes tanto,
Pois meu coração cansado
Anseia por ti!
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