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ESPALHO POEMAS EM SEU CAMINHO COMO FLORES PARA OFERECER-LHE MAIS BELEZA

segunda-feira, 15 de abril de 2013

DEUS E EU...

Choro,
Amo,
Luto,
Clamo,
Caminho,
Busco,
No lusco-fusco
Das madrugadas...
Rio,
Me deslumbro
Com as flores,
As crianças,
As maravilhas da Natureza.
Amo o ser humano,
mistério a ser desvendado...
Vejo a Beleza
E o Horror...
Oro,
Cabisbaixa e humilde...
Vejo o Rosto de Deus
Em tudo...
Eu, centelha d'Ele,
Vivo e morro 
Lentamente...

quinta-feira, 11 de abril de 2013

SAUDADE





Bastou a primeira nota
pra meu coração disparar...
Mergulhou no passado
que desapareceu na rota
do oceano distante...
Hoje, nos desenganos,
que me visitam,
nas noites insones,
sem o consolo da prece,
o fogo ainda arde,
E a vida se esvai,
no pranto que cai.
O coração cansado
Ainda bate com espanto.
E, na fadiga,
Abissal e estranha,
ele ainda sonha...
O mesmo rosto,
o mesmo ardor...
E, no incerto adiante,
quem sabe o amor?
Amor sem nome
e sem destino...
Em mim os gemidos do ser
que se abrasa,
E no fogo do delírio,
Vou errante
pelos céus da fantasia...
Navego pelas estrelas,
recriando o amanhecer...
E no desespero do incerto
Na certeza da morte, 
Busco ainda a sorte 
de novos afetos e paixões.
E no deserto de mim mesma
Procuro a arte de viver
Com esta saudade sem sofrer...


PRECE DE HOJE







Senhor:
Humildemente, me ponho aos vossos pés,
Para vos pedir perdão
Por cada vez que ignorei o sofrimento
De algum irmão!
Eu vos amo tanto
Mas sou tão fraca.
Gostaria de ser capaz
De vos seguir em todas as situações.
Porém, tantas vezes tenho tropeçado
Em minhas imperfeições.
Segurai-me, Senhor, em vosso colo,
Pois não passo de uma criança espiritual,
Buscando, em noites escuras,
Vossa face consoladora...
Olhai para minhas aflições, 
Minhas inseguranças
E minha dúvidas.
Eu Vos entrego 
Este coração sofrido
Que busca em Vós
Toda
e qualquer esperança...
Amém!

terça-feira, 9 de abril de 2013

DIAS TRISTES




Vou tecendo a vida
Com fios de prata
Muitas vezes a neblina
Cega meus olhos
E alguma coisa
Se rompe dentro de mim
A alegria é atada
E sinto um amargo fim
Que não posso explicar...
Como se uma tragédia
Estivesse por acontecer...
Um aperto no peito
E uma dor fina
Tomam todo meu ser.
Qual será o nome
Desse sentimento?
Pressentimento ou saudade?...
Quem sou eu pra definir?
Só sei que o tempo corre
E, lentamente,
A morte se aproxima...
Os sonhos murcham,
Os amores morrem
E o sorriso em meu rosto
É uma triste caricatura...
Que poder tem a criatura
Pra deter o tempo
E aprisionar a felicidade?
São os dias tristes
Em que a alma desatina
Em loucos pensamentos
E a noite parece tomar conta
De dias sem aurora...
Ah, é tamanha a tristeza
Dessa dor sem nome
Que só existe uma certeza:
Um dia tudo acaba...

MEU LIVRO DE POESIA

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